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Parlamento aprova audições do ministro da Defesa e do chefe da Força Aérea sobre aeroporto do Montijo

A Comissão de Defesa Nacional aprovou hoje as audições parlamentares do ministro da Defesa e do chefe do Estado-Maior da Força Aérea sobre as implicações do novo aeroporto no Montijo na operação do ramo, propostas pelo PSD.

Os deputados decidiram incluir um ponto específico sobre este tema nas audições previstas no âmbito da discussão da proposta de Lei de Programação Militar [LPM] que, à exceção da reunião com o ministro João Gomes Cravinho, já têm data marcada.

O deputado do PSD Pedro Roque considerou que a necessidade de expansão do aeroporto de Lisboa é inegável mas defendeu que é preciso salvaguardar a operacionalidade das missões da Força Aérea, naquela que é uma das principais bases do ramo, Base n.º 6, Montijo, e que alberga “metade da frota” da FAP.

No mesmo dia em que foi assinado entre o Governo e a ANA – Aeroportos de Portugal um acordo de financiamento para a transformação da base militar num aeroporto civil, o deputado sublinhou que ainda não se sabe se a FAP irá deslocalizar a totalidade da frota ou apenas algumas das esquadras.

Em termos de calendário, e como estavam já marcadas audições com os chefes militares para debater a proposta de LPM – que vai a debate na generalidade no dia 23 – Pedro Roque propôs que fosse incluído um ponto específico sobre o tema na audição ao chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Rolo, que se realizará no próximo dia 16, às 10:00.

Sobre a LPM, que prevê investimentos de 4,74 mil milhões de euros para reequipar as Forças Armadas até 2030, vão ser ouvidos o Chefe do Estado-Maior do Exército, general José Nunes da Fonseca, vai ser ouvido no dia 15.

As audições ao chefe do Estado-Maior da Armada, Mendes Calado, e ao chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, estão marcadas para os dias 22 e 23, respetivamente.

No final da reunião da comissão de Defesa, o deputado do CDS-PP João Rebelo assinalou que a grelha proposta pelo Governo para o debate da LPM na generalidade, que contempla três minutos a cada grupo parlamentar, é curta face às matérias em causa.

Pelo PS, o deputado Diogo Leão concordou que a matéria mereceria mais tempo de debate na generalidade mas frisou que o agendamento é do Governo e não do PS, assumindo “uma pequena divergência” com o Executivo nesta questão.

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