Cultura

Parceria nas leiloeiras: Sotheby’s e eBay mais perto de um acordo

sothebysUm acordo de grandes proporções está em licitação. A Sotheby’s, uma das mais prestigiadas leiloeiras no ramo da arte, poderá aliar-se ao eBay, o maior site de leilões. A parceria fará disparar o volume de negócios em cerca de 25 por cento, estimam os analistas.

A pergunta não será ‘quem dá mais’, mas ‘quando’. A Sotheby’s, que disputa com a Christie’s o título de maior e melhor leiloeira no ramo da arte, vai aliar-se ao maior site de leilões do mundo, o eBay.

O acordo está na forja e foi apresentado, esta semana, pelos dois gigantes das vendas, tendo por objetivo permitir a ‘troca’ de compradores e fomentar a venda de arte e antiguidades através da internet.

De acordo com os analistas, a futura aliança irá fazer disparar o volume de negócios em cerca de 25 por cento ao ano.

“O crescimento do mercado da arte e da tecnologia de nova geração fazem com que este seja o momento ideal para esta excitante oportunidade. Vamos aliar-nos ao eBay para tornar as vendas mais acessíveis à mais vasta audiência possível a nível mundial”, anunciou Bruno Vinciguerra, da Sotheby’s, numa entrevista ao Wall Street Journal.

O mesmo responsável insistiu ser este “o tempo certo” para a parceria, depois da Sotheby’s ter tentado uma aliança com a Amazon, empresa que no ano passado avançou sozinha. “Era cedo demais, os clientes não estavam preparados”, argumentou Vinciguerra.

A Sotheby’s também tentou aliar-se ao eBay, em 2002, mas ainda não era “o tempo certo”, insistiu o responsável.

O acordo deve entrar em vigor no outono, começando pela venda de alguns segmentos (como joalharia, vinhos e gravuras), enquanto a Sotheby’s procede à remodelação do site.

Quando o site estiver pronto, os leilões dos principais lotes (os ‘blue chip’) poderão ser transmitidos em direto, com os interessados a poderem licitar por internet.

Nessa altura, os artigos de maior valor, como uma pintura renascentista, poderão ser leiloados online.

E por falar em valores, basta recordar que as vendas online do mercado de arte e antiguidades corresponderam, no ano passado, a apenas cinco por cento dos 66 mil milhões de dólares (mais de 47,7 mil milhões de euros) negociados.

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