Parada de estrelas no Portugal de Lés-a-Lés

A edição 2015 do Portugal de Lés-a-Lés é uma espécie de parada de estrelas, a ter em conta com algumas das figuras presentes. São os casos do ex-campeão do mundo de ralis Produção Armindo Araújo, o ex-piloto de enduro Paulo Marques ou do ator Vítor Norte.

“É uma forma única de relaxar, de estar com os amigos e descobrir um País realmente fantástico”, explica Armindo Araújo.

“Queria experimentar mas nunca se tinha proporcionado e este ano, desafiado por alguns amigos, juntamos um grupo de 26 motos e apresentamo-nos em Sabrosa para as verificações técnicas e documentais mais descontraídas de toda a vida”, referiu ainda o piloto de Santo Tirso.

Convém lembrar que antes dos ralis, Armindo Araújo foi piloto nas duas rodas, com triunfos e títulos no Campeonato Nacional de Enduro, modalidade a que regressou nos últimos tempos.

‘Repetente’ no evento organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal, que este ano ligou Sabrosa a Albufeira com passagem por Castelo Branco, é Paulo Marques, o endurista que, depois de muitos títulos nacionais, foi o primeiro português a ganhar uma etapa do Rali Paris-Dakar em motos. Fazendo equipa com a esposa Elisa, pelo segundo ano a conduzir a sua Honda CB 650F depois de dois anos ‘à pendura’ do marido.

O ‘Marquês’, na Honda NC 700X, cumpre a oitava presença consecutiva num passeio que considerou “muito giro, com percurso particularmente interessante na primeira etapa e, uma vez mais, com excelente organização”.

O famalicense, que não falta à chamada desde 2008, considera que “esta é uma excelente desculpa para dar uma volta grande moto, para conviver num ambiente espetacular”, enaltecendo “o cuidado aspeto turístico, onde surge sempre mais uma novidade apesar da dimensão de Portugal não deixar muito mais por descobrir”.

Menos provável, mas também adepto das duas rodas, o ator Vítor Norte participa pela quarta vez no Portugal de Lés-a-Lés. Desta feita fez uma pequena paragem nas gravações de Jardins Proibidos, a novela da TVI onde dá vida ao fanfarrão pescador Aniceto Catarino, e subiu à cena na companhia de João Hydalgo, conhecido pelos méritos como coreógrafo, nomeadamente no recente musical Alice no País das Maravilhas, mas também como ator.