Fórmula 1

Para Sebastian Vettel sistema de direção do Mercedes não será facilmente ‘copiado’

Sebastien Vettel considera que o sistema de direção (DDA) estreado pela Mercedes no seu monolugar de Fórmula 1 para este ano não será facilmente ‘copiado’ pelas outras equipas.

O sistema – ao qual a equipa campeã do Mundo dá o nome de ‘Dual Axis Steering’, sistema de direção de duplo eixo – foi ‘descoberto’ pelos adversários nos testes de pré-temporada que decorrem em Barcelona, e tem dado muito que falar.

Chegou-se a questionar a legalidade do dispositivo a bordo do Mercedes W11, mas a equipa de Brackley reiterou que aquele órgão, que permite alterar o distanciamento e o ângulo das rodas dianteiras pelo piloto, está dentro do regulamento e era já do conhecimento da Federação Internacional do Automóvel (FIA).

Percebeu-se que Lewis Hamilton fazia avançar ou recuar o volante do monolugar em imagens a partir de uma câmara colocada a bordo do carro durante os testes em Barcelona, estando ainda numa fase de avaliação, segundo James Allison, o diretor técnico da equipa Mercedes.

Vettel, que se sentou pela primeira vez aos comandos do Ferrari SF1000 na jornada de quinta-feira, foi interrogado sobre o tema, e não teve dúvidas sobre a dificuldade que a concorrência terá para replicar o DDA da Mercedes.

“Falamos durante a pausa para refeição com a minha equipa”, admitiu piloto alemão, sublinhando: “Olhamos para as câmaras a bordo. Tivemos a oportunidade de visualizar esse tipo de imagens, sem as quais, provavelmente não o teríamos descoberto aqui. O dispositivo tem um aspeto interessante. Se eles rodam com ele é porque o conceito é legal”.

“Depois tenho a sensação que não se devia puxar ou empurrar um volante, mas apenas virá-lo. Não tenho ideia de como aquilo funciona e até que ponto o piloto tem de se adaptar. É uma novidade aos nossos olhos, isso é certo”, considerou Sebastian Vettel.

Mas o tetracampeão do Mundo não acha que seja fácil para as outras equipas virem a ter um sistema semelhante, para além de já têm muito com que se preocupar: “Estamos muito ocupados com o nosso próprio programa, por isso não estudamos o assunto com profundidade. Acho que não será fácil fazê-lo. Acredito que não seja evidente o seu funcionamento. A sensação deve ser estranha, um pouco como se estivéssemos a desatarrachar o volante”.

Em destaque

Subir