Fórmula 1

Para Sebastian Vettel há que estar ‘de olho’ na Red Bull

Embora a Mercedes tenha sido o grande adversário da Ferrari ao longo de toda a temporada de Fórmula 1, Sebastian Vettel considera que a Red Bull pode ser a equipa rival da ‘Scuderia’ no Grande Prémio do México.

“A Red Bull já foi a equipa a bater” no Circuito Hermanos Rodriguez, lembra o alemão da Ferrari numa alusão ao facto da equipa de Milton-Keynes ter sido a que dominou a prova nos dois últimos anos.

É certo que em termos históricos a Ferrari tem uma grande ligação ao país da América Central, pois triunfou pela primeira vez em 1970 com Jacky Ickx e fê-lo 24 anos mais tarde com Alain Prost, sendo que 2019 se perfila como uma oportunidade para um regresso às vitórias na Cidade do México do ‘Cavallino Rampante’.

As longas retas do Circuito Hermanos Rodriguez favorecem a maior velocidade de ponta dos SF90 de Sebastian Vettel e Charles Leclerc, à imagem do que se passou em Spa-Francorchamps ou Monza.

Contudo a vantagem teórica dos Ferrari talvez não seja suficiente para Vettel: “Ao longo destes dois últimos anos a tendência tem sido a progressão no México, mesmo se a Red Bull tem sido a equipa a bater. Mas penso que as diferenças entre nós se reduziram e vamos ver como progredimos este ano”.

Em 2017 e 2018 Max Verstappen impôs-se no México, então com um Red Bull animado com motores Renault ‘rebatizados’ TAG-Heuer. Fica por saber se os atuais propulsores da Honda utilizados pela equipa de Milton-Keynes estarão ao mesmo nível.

A altitude a que se situa a capital mexicana também terá impacto no desempenho dos monolugares, e Sebastian Vettel não esquece esse facto. “Isso terá um impacto no comportamento do carro. Vamos com os apoios (aerodinâmicos) mínimos sob o ponto de vista dos acertos, mas como corremos muito acima do nível do mar o ar é muito menos denso e os carros não produzem muita velocidade”, lembra.

O alemão da Ferrari chama também a atenção para outros aspetos também importantes para o desempenho dos F1: “A gestão das curvas não é fácil, já que temos pouco apoio. O carro mexe-se muito e é difícil fazer funcionar os pneus. De facto é difícil fazer funcionar o carro em todos os aspetos e ter também boas sensações”.

Em destaque

Subir