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Para Paulo Fiúza a entrega do ‘roadbook’ à última da hora no ‘Dakar’ “é uma boa ideia”

Paulo Fiúza já venceu duas etapas no banco da direita do Buggy Mini de Stéphane Peterhansel no 42º Rali Dakar, e não tem dúvidas que receber o ‘roadbook’ minutos antes da partida para cada etapa “é uma boa ideia”.

O navegador de Mafra tem sido instrumental na forma como o 13 vezes vencedor da prova ‘rainha’ do todo-o-terreno mundial se tem portado, com a dupla do Buggy Mini # 202 a ocupar a terceira posição depois do seu segundo triunfo em etapas.

É verdade que nem tudo tem sido fácil, sobretudo a comunicação entre navegador e piloto, pois Peterhansel não se sente à vontade com o inglês, habituado como estava anteriormente a comunicar em francês com Andrea Mayer.

A verdade é que o alsaciano e o português lá se têm entendido e a prova disso é a exibição nos últimos dias que antecederam o dia de descanso deste Dakar. E isto com a novidade de Fiúza receber o ‘roadbook’ poucos minutos antes do começo de cada tirada.

Para o português isso acontece num rali que, mais do que as anteriores edições, uma boa navegação é essencial.
“A navegação desempenha um papel especial no Dakar deste ano. Antes do rali foram feitas muitas alteralões no que diz respeito ao roadbook. A maior mudança foi o facto dos co-pilotos, na maioria dos dias, apenas receberem o roadbook pouco antes de deixarem o acampamento”, afirma o novo co-piloto de Stéphane Peterhansel.

Paulo Fiúza sublinha que receber o ‘roadbook’ à última hora tem sido a norma até agora: “Até agora não temos recebido o roadbook até de manhã em quatro dias, e penso que isso é uma boa ideia. Estou mais fresco, ainda que isso signifique mais stress antes da partida para as etapas”.

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