Coordenador do gabinete de crise covid-19 da Ordem dos Médicos, Filipe Froes quer que a Direção-Geral da Saúde divulgue os critérios e as orientações em contexto pandémico para eventos de massa.
“Não individualizamos nenhum evento de massas. Para nós, não existe a Festa do Avante, o MotoGP de Portimão ou a assistência nos estádios de futebol”, assinalou o pneumologista.
Em declarações à agência Lusa, Filipe Froes sustentou ainda que “é evidente que a autoridade nacional de saúde pública tem de zelar pelo cumprimento e pela fiscalização das medidas que preconiza para a sua realização”.
O médico insiste que “todos os pareceres e todas as normativas devem ser públicos” para que todos o possam conhecer.
O clínico avisa ainda que se as normas não forem dadas a conhecer publicamente relativamente a eventos de massas as pessoas “podem depreender que alguns têm benefícios que outros não têm”.
Nesta sexta-feira, o relatório da Direção-Geral de Saúde (DGS) indica que se registaram 401 novos casos de covid-19 em Portugal e seis mortes.
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