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Papa Francisco condena as práticas do terrorismo fundamentalista islâmico

O Papa Francisco acusou a “loucura homicida” do terrorismo fundamentalista islâmico, pedindo uma vez mais a todos os representantes religiosos que “lembrem vigorosamente que nunca se pode matar em nome de Deus”.

Num encontro hoje com a estrutura diplomática creditada pelo Vaticano, o Santo Padre lembrou os vários países atingidos no ano passado “pelo terrorismo de matriz fundamentalista”, denunciando a “loucura homicida que abusa do nome de Deus para semear a morte”.

“São gestos desprezíveis, que usam crianças para matar, como na Nigéria. Visam quem reza, como na catedral copta no Cairo, ou simplesmente quem passeia nas ruas de uma cidade, como em Nice e Berlim, ou quem festeja a chegada do Ano Novo, como em Istambul”.

Francisco voltou a pedir a todos os representantes religiosos que se lembrem que não é permitido matar em nome de Deus. “Apelo a todas as autoridades religiosas para que se mantenham unidas e lembrem vigorosamente que nunca se pode matar em nome de Deus”, sublinhou.

Segundo o Papa Francisco, o “terrorismo fundamentalista é fruto de grave miséria espiritual, à qual está frequentemente ligada também uma pobreza social” e “só pode ser plenamente derrotado com a contribuição comum de líderes religiosos e políticos”.

Para além disto, ainda apelou aos políticos para “garantirem no espaço público o direito à liberdade religiosa, reconhecendo o contributo positivo que exerce”, bem como “políticas sociais adaptadas” de modo a “evitar a formação de condições que se tornam num terreno fértil para o crescimento dos fundamentalismos”.

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