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Palmilha Dentada repõe ‘O medo que o General não tinha’ em Lisboa

medo general O Teatro da Palmilha Dentada continua a ‘residir’ em Lisboa e repõe, a partir de amanhã, o espectáculo ‘O medo que o General não tinha’. A peça vai ficar em exibição na Sala Estúdio do Teatro da Trindade por duas semanas.

O Teatro da Palmilha Dentada continua a sua descentralização, levando desta feita, e por duas semanas, o espectáculo ‘O medo que o General não tinha’ à Sala Estúdio do Teatro da Trindade, em Lisboa.

A convite do Teatro Da Trindade (Fundação Inatel), continua até dia 30 de novembro a residência da companhia em Lisboa, apresentando uma trilogia de monólogos que foram escritos a pensar em cada um dos atores da companhia: ‘O guardião do Rio’, ‘O Medo que o General não tinha’ e ‘O gene do Corvo’, por ordem de apresentação.

Depois de durante duas semanas ter estado em cena ‘O guardião do Rio’ é a vez de apresentar ‘O medo que o General não tinha’, de quarta a domingo, às 21h45 (excepto aos domingos, em que o espectáculo é às 17h00), entre 13 e 23 de novembro.

‘O medo que o General não tinha’ tem como tema de partida a frase de Humberto Delgado “Obviamente demito-o!” e o impacto da mesma na sociedade portuguesa, comprovando que o destino da humanidade é somatório de todas as pequenas atitudes individuais.

O espectáculo é o resultado de entrevistas com antigos presos políticos, consulta de documentos da extinta PIDE-DGS e outras fontes históricas.

Fazendo um paralelismo entre a realidade dos anseios que se viviam antes de Abril de 1974 e os anseios e angustia que se vivem hoje. O que mudou na sociedade portuguesa e porque é que os medos continuam os mesmos?

O texto é de Ricardo Alves e Rodrigo Santos, a encenação de Ricardo Alves e a interpretação de Rodrigo Santos.

O espetáculo foi considerado por críticos que colaboram com o jornal Público como um dos dez melhores de 2012.

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