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Países mais vulneráveis ao aquecimento global pedem resultados concretos

“Apelamos a todas as partes para evitarem uma conclusão medíocre da COP24”, afirmou num vídeo divulgado na cimeira a Presidente das Ilhas Marshall, Hilda Heine, que preside a um fórum específico dedicado às nações mais vulneráveis, em que vivem mais de mil milhões de pessoas, abrangendo países como o Níger, Etiópia, Bangladesh ou os arquipélagos de Fiji e Vanuatu.

Heine afirmou representar todos os países ameaçados de extinção e declarou que “basta de indiferença e de inação”, decorrentes de “décadas de apatia e adiamento” que têm de acabar em Katowice, onde representantes de cerca de 200 países debatem como concretizar o acordo de Paris para limitar o aquecimento global.

“O mundo julgará o que fizerem na Polónia. É tempo de liderança, não de cobardia”, acrescentou.

O ex-presidente das Maldivas, Mohamed Nasheed, disse que as emissões de dióxido de carbono aumentam constantemente enquanto se fala sem agir.

“Devo dizer que me parece que nada mudou. Usamos as mesmas palavras de sempre, palavras de dinossauro, sempre a debater as mesmas questões aborrecidas, lamentou, garantindo que os seus compatriotas “não estão prontos para morrer”.

“Não seremos as primeiras vítimas das alterações climáticas. Pelo contrário, faremos tudo o que pudermos para manter a cabeça à tona da água”, ilustrou.

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