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Países do Grupo de Lima vão proibir entrada de membros do Governo de Nicolás Maduro

Os países que integram o Grupo de Lima, com exceção do México, vão proibir a entrada em território nacional dos membros do Governo de Nicolás Maduro, anunciou hoje o ministro colombiano de Relações Exteriores.

Com este anúncio os países do Grupo de Lima somam-se a uma decisão adotada na segunda-feira pelo Governo do Peru, de não permitir a entrada no país de pessoas vinculadas ao Governo venezuelano.

“Acordamos fazer uma avaliação constante do estado e do nível das relações diplomáticas com a Venezuela e impedir os altos funcionários do regime venezuelano de entrar no território dos países do Grupo de Lima”, disse o ministro Carlos Holmes Trujillo durante uma conferência de imprensa em Bogotá.

Segundo o ministro colombiano vão ser ainda elaboradas listagens de pessoas naturais e entidades jurídicas com as que as entidades financeiras vão estar impedidas de operar.

Carlos Holmes Trujillo instou a comunidade internacional a adotar também medidas “contra o regime” venezuelano até que “a democracia seja restabelecida”.

Na segunda-feira o ministro de Relações Exteriores do Peru, Néstor Popolizio, anunciou que o seu Governo proibirá a entrada, no território peruano, de indivíduos relacionados com o Governo venezuelano e de seus familiares.

O anúncio tem lugar depois de a 4 de janeiro último os países do Grupo de Lima, com exceção do México, assinarem um documento em que acordavam não reconhecer o novo mandado do Presidente Nicolás Maduro, que inicia no próximo 10 de janeiro.

O Grupo de Lima é formado pelos Governos da Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lucia.

O Presidente da Venezuela vai prestar juramento para um novo mandado presidencial, perante o Supremo Tribunal de Justiça, ao invés da Assembleia Nacional (parlamento, onde a oposição detém a maioria) já que Maduro reconhece a legitimidade deste órgão, que acusa de estar a afrontar as sentenças daquele tribunal.

Segundo o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, Maduro foi reeleito para um novo mandato presidencial nas eleições antecipadas de 20 de maio de 2018, com 6.248.864 votos (67,84 por cento).

Um dia depois das eleições, a oposição venezuelana questionou os resultados, alegando irregularidades e o não respeito pelos tratados de direitos humanos ou pela Constituição da Venezuela.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: Venezuela

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