O juiz do Tribunal de Aveiro condenou os pais de Angélico Vieira e o Fundo de Garantia Automóvel a pagar dois milhões de euros a Armanda Leite, a terceira ocupante do veículo e única sobrevivente do acidente que ocorreu em 2011 e que tirou a vida ao ator e a outro passageiro. Para o tribunal, o acidente deveu-se a velocidade excessiva. A defesa vai recorrer.
Angélico Vieira morreu no dia 25 de junho de 2011, poucos dias depois de um acidente de viação, também fatal para outro jovem que seguia no veículo conduzido pelo ator. A sobrevivente vive amarrada a uma cadeira de rodas.
Armanda Leite, uma jovem modelo amiga do ator, sobreviveu, mas ficou com sequelas graves. Ficou internada durante três anos e está presa a uma cadeira de rodas e depende de familiares.
Pedia uma indemnização, pelos danos físicos que sofreu, no acidente. E o Tribunal concedeu-lhe razão, condenando os pais de Angélico Vieira a pagar, juntamente com o Fundo de Garantia Automóvel, uma indemnização que ronda os dois milhões de euros.
Na sentença, segundo escreve o jornal Sol, o juiz do Tribunal de Aveiro realçou que “o veículo seguia a uma velocidade não inferior a 200 quilómetros por hora, valor manifestamente excessivo para o local, dadas, não só, as limitações legais, mas também as regras de bom senso que devem imperar na condução”.
A defesa não concorda com a decisão e vai apresentar recurso.
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