Estalou uma guerra em Carapeços, no concelho de Barcelos. O pároco João Antunes revelou, numa missa, ter sido insultado por um membro do grupo de jovens Kyrios, com o grupo a responder que foi o padre quem usou de linguagem agressiva
O caso data de meados de janeiro. Na missa do dia 21, João Antunes aproveitou a homilia para revelar que recebeu mensagens “de cariz insultuoso”, alegadamente enviadas por um elemento do Kyrios.
O grupo não gostou da acusação e respondeu, em comunicado: foi o pároco quem, nessa troca de mensagens, usou de linguagem “agressiva e desprovida de qualquer argumentação lógica”.
Foi a gota de água, com o padre a ordenar a dissolução do grupo de jovens, que funcionava num espaço da igreja.
Os jovens apelaram à arquidiocese de Braga, levando o caso a acalmar. Ou não…
Solidárias com o grupo, 20 das 22 catequistas terão recusado comparecer para dar a catequese, no passado fim de semana.
Ao mesmo tempo, uma provocadora mensagem foi pendurada junto à igreja: “Não temos um pastor, temos um gatuno!”
O Kyrios já afirmou publicamente não ter qualquer ligação com a tarja.
Entretanto, começou a circular um Carapeços um abaixo-assinado que exige o afastamento do padre.
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