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Padre argentino condenado a 17 anos de prisão por pedofilia

O padre argentino Marcelino Moya foi condenado a 17 anos de prisão por agressões sexuais a dois adolescentes na década de 90, num julgamento que terminou hoje em Villaguay, na Argentina.

O padre foi acusado em 2015, depois de dois homens revelarem que tinham sido vítimas de agressões sexuais na década de 90, quando tinham entre os 12 e os 15 anos.

Apesar da sentença, Marcelino Moya continua em liberdade até que a decisão do tribunal de Villaguay seja confirmada.

O veredicto foi recebido com aplausos das dezenas de pessoas que testemunharam a leitura da sentença.

Uma das vítimas afirmou, durante o julgamento, que sofreu abusos pelo menos duas vezes por semana, durante cerca de dois anos, e que estes ocorreram no quarto e na viatura do padre.

Ordenado padre em 03 de dezembro de 1992 pelo arcebispo do Paraná Estanislao Karlic, foi imediatamente enviado para a cidade de Villaguay, na província de Entre Rios, onde permaneceu de 1992 a 1997.

Dois antigos padres de Villaguay, Juan Diego Escobar Gaviria e Justo Ilarraz, também foram julgados e sentenciados a 25 anos de prisão por pedofilia.

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