O padre Robson foi acusado, pelo Ministério Público (MP) de Goiás, no Brasil, de desviar cerca de 20 milhões de euros de doações para comprar casas de luxo.
Na base do alegado esquema está a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), entidade fundada pelo arguido em 2004.
De acordo com a acusação, o padre Robson desviou cerca de 120 milhões de reais brasileiros (cerca de 20 milhõs de euros) que tinham sido doados pelos fiéis para a construção de uma nova basília na cidade de Trindade.
Com esse dinheiro, o padre Robson comprou, através da Afipe, casas de luxo, propriedades rurais, cabeças de gado e até emissoras de rádio, apurou o MP.
Nas contas do MP, a Afipe gere cerca de três milhões de euros por mês só em doações de fiéis.
O padre Robson está indiciado por apropriação indébita, falsificação de documentos, sonegação fiscal, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
O Vaticano estava a par das suspeitas desde 2019, mas aguardou pelo desenrolar das investigações por parte das autoridades brasileiras, revelou o investigador Alexandre Lourenço.
O padre Robson está “chateado, mas tranquilo”, segundo os advogados de defesa.
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