Paulo Macedo, ministro da Saúde, prometeu “medidas já no final de setembro” e alterações “muito substanciais” no que diz respeito à política do medicamento. Redução do preço dos genéricos e revisão da tabela das comparticipações vão avançar.

O titular da pasta Saúde promete reagir com medidas ao relatório do Tribunal de Contas, pouco otimista no que diz respeito aos gastos do Estado com medicamentos, em perspetiva para os próximos anos. Paulo Macedo promete “um pacote do medicamento”, que se resume a um conjunto de medidas a aplicar até ao final do ano.

E setembro trará já novidades. “A partir do próximo mês, poremos em prática algumas medidas”, garantiu o ministro da Saúde, no Algarve, durante uma visita que fez ao Hospital Central de Faro.

O executivo pretende fazer uma análise à tabela de comparticipações que vigora e aos preços dos genéricos, muito em breve. Até ao final do ano, outras decisões serão tomadas, para contrariar os dados que resultaram da auditoria do Tribunal de Contas ao Infarmed.

“As preocupações do Governo são as mesmas que o Tribunal de Contas revela. É possível poupar cerca de 500 milhões de euros nesta área, de acordo com o que está acordado com a troika”, disse Paulo Macedo.

No entanto, a auditoria realizada prevê um aumento de gastos com medicamentos, no total da despesa de saúde.