Pacheco Pereira diz que Passos age com “má-fé” por razões eleitoralistas

No programa ‘Quadratura do Círculo’, Pacheco Pereira defendeu que Passos Coelho agiu por “má-fé” e esqueceu uma promessa. “A má-fé do primeiro-ministro é evidente. Passos Coelho prometeu e não cumpriu”, disse Pacheco Pereira, no programa da SIC Notícias.

Pacheco Pereira, antigo dirigente e deputado social-democrata, que participava no programa da SIC Notícias, teceu duras acusações ao primeiro-ministro, acusado de ter feito vista grossa a uma promessa.

Em causa está o corte de subsídios, que de acordo com Passos Coelho se estenderá até 2015, e não 2014, como inicialmente o executivo decidira. “Só por má-fé se estende o corte nos subsídios de Natal e de férias até ao termo do programa de assistência a Portugal”, argumento.

Pacheco Pereira só encontra uma razão para esta opção política: razões eleitorais do Governo, que “não está a cumprir o que prometera”. Pacheco Pereira defende que “em 2014 os funcionários públicos e pensionistas já deveriam receber o subsídio ou pensão, de acordo com o previsto”.

Por outro lado, sustenta o social-democrata no ‘Quadratura do Círculo’, o primeiro-ministro não tem condições para prever se em 2015 as contas do Estado permitirão pagar subsídios. Mais uma vez, “só por razões eleitorais” pode assegurar esse cenário.