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Ovnis: Falta de provas dita o fim dos ficheiros secretos do Reino Unido

ovnix210ovniAs observações dos ovnis não correspondem a uma presença alienígena e, mesmo que esta seja real, não representa uma ameaça para o Reino Unido. A conclusão data de um relatório de 2009 e ditou o fecho de um departamento que funcionou durante meio século.

Os fãs da série Ficheiros Secretos (‘X-Files’, no original) ficaram dececionados com a desclassificação dos documentos do departamento britânico cuja função era analisar a existência de objetos voadores não identificados (ovnis) e a possibilidade de trazerem vida alienígena. Esse departamento funcionou durante meio século e fechou em 2009, com todos os documentos a ficarem desclassificados a partir de hoje.

“Todas as observações de ovnis relatadas ao ministério da Defesa não revelaram nada que levasse a pensar numa presença alienígena ou numa ameaça militar ao Reino Unido”, escreveu Carl Mantell, funcionário do departamento, num relatório de 2009 enviado ao ministro da Defesa, que era Bob Ainsworth.

O departamento foi fechado por falta de provas, pelo menos oficial. Um fã da série diria “eu quero acreditar” e tem, desde hoje, mais de 4400 páginas de informação – oficial – para consulta. Há, por exemplo, a carta de uma criança que pede ao Ministério da Defesa para dizer a verdade sobre os ovnis, depois de ter visto luzes estranhas no céu e a sombra de um extraterrestre refletida no mar.

Outros exemplos de avistamentos de ovnis e de vida alienígena, arquivados por falta de provas ou, na maioria, fechados por terem uma explicação ‘terráquea’, são o de uma pessoa que viveu algum tempo com um extraterrestre e de um campista a quem, em 2007, um ser não identificado sequestrou o cão, o carro e a tenda.

Os documentos revelam que, em média, 150 casos foram reportados anualmente ao Ministério da Defesa, entre 2000 e 2007. No último ano de existência do departamento de ovnis, o registo quase triplicou: a explicação ministerial foi a ‘moda’ de lançar lanternas chinesas em dias de festa.

Nick Pope, antigo funcionário do Ministério da Defesa, confessou que deseja que as pessoas se divirtam tanto a consultar os ficheiros como ele se divertiu ao trabalhar neles.

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