Objetos em ouro roubados e recuperados pela Polícia Judiciária (PJ) foram expostos pelas autoridades, nas instalações da Rua Gomes Freire, para que os proprietários pudessem reaver as suas joias. Para o efeito, exigiu-se prova de que o material em ouro era pertença dos cidadãos.
Numa altura em que o ouro valoriza, aumentaram as ocorrências de roubos, o que suscitou diversas operações da polícia. Depois de recuperar joias roubadas, as autoridades tentaram que os seus proprietários pudessem reavê-las.
A ação ocorreu nas instalações da PJ em Gomes Freire, em Lisboa, onde mais de cem pessoas procuraram o seu ouro roubado, de acordo com o Jornal de Notícias. A presença de cidadãos superou as expectativas.
As peças em ouro foram roubadas em Portugal, mas tiveram como destino Espanha. Trata-se do produto de centenas de roubos praticados em solo português, sendo que o valor aproximado do ouro atinge um milhão de euros.
O ouro, depois de apreendido, teve como destino a sua origem, por ordem do juiz. No total, cerca de 50 peças exibidas nas instalações da PJ em Lisboa, que estão em ‘exibição’ até ao final da semana.
Reconhecer o ouro não basta para que as autoridades o entreguem aos supostos donos. Há que fazer prova de propriedade. A PJ aceita documentos que comprovem a compra, ou fotografias que atestem o seu uso.