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Ott Tanak quer obter “o máximo de pontos possível” na Córsega

Numa prova onde, por tradição, costuma ter algumas dificuldades, Ott Tanak vai para a Volta à Córsega determinado em conseguir o máximo de pontos possível.

O estónio da Toyota lidera o Campeonato do Mundo de Ralis, e numa prova de asfalto clássica as suas intenções são de poder sair da ilha ainda na frente da classificação de pilotos.

No ano passado Tanak terminou o evento francês do WRC na segunda posição, e por isso na prova que é também conhecida como o rali das 10 mil curvas quer ter uma boa atuação, ciente de que o asfalto corso é abrasivo e isso obriga a ter em consideração os pneus a utilizar.

“Estou ansioso pela Córsega. Ser o primeiro na estrada, como líder do campeonato, deverá ser uma boa coisa, já que é o melhor lugar para estar no asfalto com a estrada limpa. No passado a Córsega foi, provavelmente, o rali onde me debati com mais dificuldades, mas tivemos um bom andamento no ano passado, na nossa primeira vez com o Toyota Yaris WRC”, reflete o piloto estónio.

Ott Tanak está assim mais confiante para este quarto evento de 2019: “Sei que agora temos um bom conjunto no asfalto, por isso acredito que podemos ter uma boa performance. Estou certo que alguns dos nossos adversários também serão rápidos, mas o objetivo é continuar este começo positivo de época e continuar a marcar o máximo de pontos possível”.

Para este ano a Volta à Córsega viu o seu percurso significativamente modificado, com 75% de novas especiais. Há um novo ponto de partida, em Porto Vecchio, no sul da ilha, com duas passagens por três classificativas na sexta-feira e sem assistência até ao fim do dia, num parque que se localiza no aeroporto da capital, Bastia. No sábado há três classificativas a serem percorridas por duas vezes no nordeste da ilha, antes da prova rumar a oeste para as duas especiais antes do final em Calvi.

Tommi Makinen, o líder da equipa Toyota, diz que há todas as razões para estar confiante quanto à atuação dos Yaris WRC no evento corso, sobretudo depois da forte exibição da equipa em 2018: “Vamos para a Córsega otimistas relativamente às nossas hipóteses, depois da nossa performance no ano passado, onde fomos os mais rápidos em metade das especiais”.

“É um rali complicado, como percebi muitas vezes quando corria, mas todos os nossos pilotos já mostram que podem ser rápidos aqui. Com tantas curvas e longas especiais precisamos de ter total confiança no carro, pois caso contrário perdemos muito tempo. É por isso que é importante ter a afinação certa. Este ano isso será especialmente relevante na sexta-feira porque não há uma verdadeira assistência a meio do dia para fazer grandes modificações”, sublinha o ex-campeão do Mundo.

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