Os supercarros mais interessantes do Salão de Genebra
O Salão de Genebra deste ano não fugiu à regra no que toca aos chamados supercarros. Automóveis hiperdesportivos, exóticos, radicais nas suas linhas, que são sempre motivo de curiosidade.
Neste segmento muito específico do certame suíço a Koenisegg é já uma presença tradicional. Desta vez o pequeno construtor germânico fez-se notar com o Regera. Uma espécie de ‘resposta’ ao Bugatti Veyron, de linhas muito mais suaves e consensuais, que combinam elegância, luxo e potência, atestada pelos mais de 1100 cv produzidos pelo seu motor 5 litros V8. O poderio combinado dos motores elétricos –alimentados por baterias de 9,27 kWh – estará até muito acima.
O peso abaixo dos 1500 kg, bem como uma asa traseira operada hidraulicamente contribuem para o desempenho final deste bólide, cuja produção está limitada às oito dezenas. De 0 a 100 km/h o Regera precisa apenas de 2,8 segundos e de apenas 20 segundos para chegar aos 400 km/h.
No espaço da Ford encontramos o novo GT. Não sendo propriamente uma novidade total, pois já se conheciam há algum tempo as formas deste bólide da marca da oval, é a primeira vez que é mostrado em público, revelando as suas linhas bem mais radicais que as do seu antecessor, com destaque para as variadas entradas de ar.
Classificado como o mais exclusivos modelos da Ford, o novo GT – de que serão apenas fabricadas 250 unidades por ano – só será lançado no mercado no próximo ano a um preço superior a 400 mil euros, está equipado com um motor Ecoboost biturbo V6 3.5, com mais de 600 cv de potência.
A conceção é de última geração, pois foi concebido em fibra de carbono, com bancos incorporados no piso do carro, ‘spoiler’ ativo e possui um painel digital configurável, para além de um volante que faz lembrar o de um monolugar de Fórmula 1.
Já na Lamborghini, especialista nos superdesportivos, a ‘estrela’ é o Aventator LP 750-4 Superveloce, que esteticamente se distingue por uma enorme asa traseira, quatro saídas de escape e jantes raiadas a negro.
Possui agora um motor 6,5 V12 que produz uns elequentes 750 cv e é 50 kg mais leve que o seu antecessor, graças à utilização mais perfusa da fibra de carbono.
Foi também incluído um novo sistema de escape, que permite uma sonoridade mais grave, e também uma direcção elétrica dinâmica, idêntica à que foi estreada no Húracan. As performances traduzem os ganhos, com uma aceleração de 0 a 100 km/h em somente 2,8 segundos e uma velocidade máxima de 350 km/h.
Novidade foi o Spano, um modelo construído por um pequeno construtor espanhol, que fez saber que serão produzidos menos de uma centena de exemplares. Possui uma estética que já vimos noutros superdesportivos – tem qualquer coisa de McLaren – e uma conceção muito evoluída, pois a carroçaria é em fibra de carbono, mas possui uma série de elementos em titânio e kevlar.
Sob o capot está um motor 8 litros V10 biturbo, com cerca de 925 cv de potência, ao qual está anexada uma caixa de sete velocidades sequencial, anunciando um desempenho à altura dos seus rivais. Acelera de 0 a 100 km/h em somente 2,9 segundos e pode atingir os 370 km/h de velocidade máxima.
A holandesa Zenvo é outro dos pequenos construtores a aventurar-se nos superdesportivos. Em Genebra revelou o ST1 2015, que recebeu atualizações, nomeadamente uma caixa de velocidade de sete relações com dupla embraiagem.
Este bólide é equipado com um motor 6,8 litros V8 Twinturbo, debitando uma potência de 1104 cv, e possui agora novas jantes e novo interior. No habitáculo destacam-se o painel de instrumentos digital, semelhante ao conjunto multi-media na consola central, bem como os detalhes em pele e fibra de carbono.