Maria e José são nomes demasiado vulgares. O que está a dar, agora, é escolher o nome dos filhos com base nos filtros do Instagram. Há norte-americanos tão viciados na aplicação que não hesitem em chamar os descendentes por nomes invulgares.
“Anda cá Ludwig” ou “escova os dentes Willow” podem tornar-se frases banais para muitas famílias dos EUA (ditas em inglês, claro).
Isto porque, de acordo com o inquérito anual do Babycenter, o que está na moda em 2015 é escolher o nome dos filhos com base nos filtros de uma das aplicações mais populares do momento, o Instagram.
De acordo com o relatório, filtros como Lux, Juno, Reyes, Ludwig, Willow, Amaro e Valencia estão a ser tão ou mais usados do que os nomes ‘pedidos emprestados’ a personagens de filmes ou séries televisivas
Em certos casos, o Instagram tem uma defesa: há certos filtros cujos nomes podem também evocar outras referências. É o caso de Willow, que também pode ser uma das personagens da antiga série de culto da juventude norte-americana, ‘Buffy’.
Já Valencia pode ser uma reminiscência da cidade espanhola e Amaro, noutra língua que não o português nem o inglês, significa licor de ervas.
Mesmo para quem usa a internet e está habituado a estas listas bizarras, um bebé chamado Ludwig acaba por ser mais interessante do que outro chamado Google. Sim, há quem tenha dado o nome do gigante da tecnologia aos filhos, tal como houve quem escolhesse Hashtag e Siri, a famosa assistente pessoal da Apple.
Para nós, mais habituados a nomes ‘conservadores’, destaca-se Sophia como o líder do ranking de nomes para meninas pelo sexto ano consecutivo, seguido por Emma, Olivia, Ava e Mia, a qual relegou Isabella para o sexto lugar.
Já Elsa, que o filme ‘Frozen’ tornou dos nomes mais escolhidos em 2014, nem sequer consta dos dez primeiros.
Nos meninos, Jackson foi o preferido, seguido por Aiden, Liam, Lucas e Noah.