Os irmãos mais velhos são mais espertos que os mais novos
Os irmãos mais velhos são mais espertos que os irmãos mais novos, sustenta um estudo da Universidade de Leipzig, na Alemanha. Há dois fatores a sustentar a teoria: os primeiros filhos recebem mais atenção que os segundos e, por regra, dão lições aos segundos. Uma pesquisa ‘ressuscitada’ no Dia Internacional dos Irmãos, que se assinala hoje.
Tem irmãos mais novos? Mostre-lhe este estudo. Eles não vão gostar, mas ficarão melhor informados.
Uma pesquisa da Universidade de Leipzig defende a teoria de que os primeiros filhos são mais espertos que os irmãos mais novos, não por questões de genética, mas pela educação – quer a que recebem dos pais, quer a que os irmãos mais velhos acabam por transmitir aos mais novos.
Os investigadores consideram que o irmão que nasce primeiro recebeu maior atenção dos pais, pela simples razão de que era filho único. O chamado “mimo” é, acima de tudo, informação acrescida.
Julie Rohrer, coautora deste estudo, explica que “enquanto o primeiro filho tem a atenção parental plena, pelo menos durante alguns meses ou anos, os seguintes têm de partilhá-la desde o início”.
Por outro lado, acrescenta a investigadora, ao serem tutores, “os mais velhos ensinam os mais novos e explicam-lhes como as coisas funcionam”.
A investigação realizada na Alemanha, em 2015, reuniu informação de outras pesquisas, com um universo total superior a 20 mil pessoas. Recuperamos hoje o trabalho, como forma de assinalar o Dia Internacional dos Irmãos, que se assinala neste dia 31 de maio.
“Ensinar outras pessoas requer exigências cognitivas elevadas. As crianças têm de se relembrar dos seus próprios conhecimentos, estruturá-los e pensar numa boa forma de o explicar, o que pode significar numa melhoria da inteligência”, explica também Julie Rohrer.
Porém, há um dado importante que deve ser salientado e que é mérito dos irmãos mais novos. Quando estes nascem, os mais velhos ficam mais felizes. Verdades que a ciência tratou de provar, sobre um dos mais belos laços31.
