Segundo um estudo, os filhos de casais divorciados correm mais riscos de se tornarem obesos. A pesquisa, realizada na Noruega e publicada na revista científica britânica British Medical Journal, baseia-se numa análise a 3166 crianças de 8 anos de idade, em média.
De acordo com uma pesquisa realizada na Noruega e divulgada pela agência Lusa, as crianças filhas de pais divorciados estão mais propensas a serem obesas, em comparação com aquelas que são filhas de casais que vivem em união.
As razões para estas diferenças não são conclusivas, mas os investigadores apontam como possíveis causas a desestruturação da família.
Entre as causas apontam a perda de rendimentos familiares (no caso dos casais divorciados), hábitos diferentes no que diz respeito à alimentação, ou mesmo sequelas do foro emocional nas crianças que enfrentam o divórcio dos pais.
Para a realização deste estudo, os investigadores analisaram 3166 crianças da Noruega que apresentavam, em média, 8 anos de idade. Eram alunas de 127 escolas primárias diferentes.
Recentemente, um estudo veio demonstrar que a obesidade pode ter um diagnóstico muito precoce: logo no momento da nascença de um bebé.
Esta é a conclusão de um trabalho de uma equipa de investigadores do Imperial College London, publicado na PLos One.
De acordo com essa pesquisa – que avaliou 4000 bebés da Finlândia nascidos em 1986, 1600 bebés italianos e ainda 1000 norte-americanos –, através de um cruzamento de dados e avaliação de fatores de risco é possível determinar quais as probabilidades de um bebé poder transformar-se numa vítima de obesidade.