Um emoji vale por uma palavra, no Instagram. Segundo as contas de um engenheiro de software, os ‘bonecos’ são cada vez mais usados e já representam quase metade dos conteúdos. Já na Finlândia, as palavras estão em minoria perante as figuras de emoções.

Quando o conjunto de dois pontos e um parêntesis se tornou num ícone mundial como uma cara sorridente ninguém poderia imaginar o rumo dos acontecimentos em 2014.

De acordo com Thomas Dimson, o engenheiro que desenvolveu a app Hyperlapse, os emojis (as figuras que representam emoções) estão a tornar-se numa parte fundamental das comunicações, em especial nas redes sociais.

No Instagram, por exemplo, os emojis já representam quase metade dos conteúdos, numa contabilidade ao que é ‘escrito’ nos comentários, legendas e até nas hashtags.

Thomas Dimson revelou ainda que, na Finlândia, são as populares figuras que dominam, com uma quota de 63 por cento dos conteúdos.

Este engenheiro de software frisou que estamos a assistir à evolução da linguagem online, tanto mais que, em 2012 e 2013, o peso dos emojis nos conteúdos rondava ‘apenas’ os 20 por cento.

A explicação poderá estar nos teclados dos sistemas iOS e Android, introduzidos em 2011 e 2013 e que permitem o uso das figuras de emoções.

Numa análise ao contexto, Dimson constatou ainda que o emoji que representa uma pessoa ‘a chorar de tanto rir’ é o mais popular, sendo usado na maioria dos casos em publicações referentes a momentos apaixonados ou divertidos.

Aliás, a mesma análise mostrou que os ‘bonecos’ são mais usados nos conteúdos divertidos do que nas publicações consideradas tristes ou irritantes.