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Os bebés que dormem na cama dos pais e os riscos de morte súbita

Um dos grandes receios dos pais é a morte súbita do bebé. E uma das questões que se colocam sempre prende-se com o hábito de dormir com as crianças na mesma cama, em vez de colocá-las no seu próprio berço, o mais cedo possível. A Academia Americana de Pediatria (AAP) divulgou algumas recomendações com a finalidade de reduzir risco de morte súbita dos bebés durante o sono.

No topo da lista das preocupações dos pais de recém-nascidos está a morte súbita. A Academia Americana de Pediatria aconselha a que o bebé fique no mesmo quarto, mas nunca na mesma cama.

Se é mãe ou pai de um recém-nascido certamente já deu por si a verificar se o seu bebé respira corretamente, durante o sono. Se o bebé já cresceu com certeza recorda esse hábito. Isto acontece porque a morte súbita é um dos maiores medos dos pais.

A AAP publicou uma série de procedimentos a adotar para diminuir casos de morte dos recém-nascidos enquanto dormem.

Desde logo, as crianças devem dormir no mesmo quarto dos pais durante o primeiro ano de vida, ou pelo menos durante os primeiros seis meses. Mas nunca na mesma cama.

“Há provas de que dormir no quarto dos pais, mas numa cama separada, diminui o risco de morte súbita durante o sono em 50 por cento”, assinala aquela academia.

No mesmo documento, a AAP assinala a importância de o bebé dormir sozinho, nunca com os pais, e num colchão adequado.

Estes dois cuidados permitem prevenir “asfixia e estrangulamento”, cujas probabilidades são maiores se os recém-nascidos estiverem na mesma superfície que um adulto.

Por outro lado, há perigos acrescidos para as crianças se estas forem prematuras, bem como se os adultos forem consumidores de álcool, fumadores,

Os recém-nascidos não devem dormir com os pais, nem com irmãos ou outras crianças de idades diferentes.

Devem evitar-se colchões extremamente macios, ou degradados, e superfícies como sofás.

Junto ao bebé, na sua cama, não deve estar qualquer objeto, desde brinquedos a almofadas.

Para chegar a esta série de recomendações, a AAP realizou diversos estudos com crianças até 1 ano de idade. Nesse sentido, os conselhos devem ter em consideração esse facto.

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