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Os avanços que aumentam o prazo de validade dos atletas no topo

Os avanços da tecnologia, da medicina desportiva, da nutrição e dos métodos de treino são alguns dos ‘segredos’ para os desportistas conseguirem prolongar as suas carreiras, com altos rendimentos.

Cristiano Ronaldo, LeBron James, Roger Federer, Gianluigi Buffon e Madjer são alguns dos exemplos de atletas com idades acima dos 30 anos que se mantêm no topo.

A evolução da investigação e os conhecimentos que permitem fazer do atleta uma espécie de máquina, testada e controlada pormenorizadamente para alcançar o máximo de rendimento, sempre com a preocupação pela recuperação após o esforço.

O especialista em medicina desportiva Jaime Milheiro justifica a longevidade com três parâmetros essenciais que ajudam à recuperação muscular, casos da “qualidade do sono, a nutrição, e a carga ministrada nos treinos”.

Em declarações à Lusa, o médico destacou, em particular, a importância que o sono tem vindo a ganhar nesta equação na procura da fórmula perfeita: “É à noite, no sono profundo, que produzimos as hormonas que ajudam a regenerar o nosso corpo”.

Ricardo Paulino, fisioterapeuta coordenador da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), corrobora com esta opinião e diz que hoje o seu trabalho centra-se essencialmente na prevenção das lesões e num conhecimento profundo dos atletas para saber o que fazer a cada momento.

“Todo o trabalho que é feito é de prevenção. O treino é uma espécie de agressão ao corpo e o nosso trabalho é minimizar esse dano através de várias técnicas: banhos de imersão frios, massagens, trabalhos de flexibilidade, entre outros”, explicou.

A complementar o trabalho destas duas áreas, junta-se a biomecânica. Através da análise em vídeo dos movimentos dos atletas em ação quer em competições como em treinos, Paulo Oliveira, especialista nesta área da FPA, é mais um a afinar a “máquina”.

“A biomecânica tem dois objetivos: a otimização do rendimento e a prevenção da lesão. Com isto pretende-se que os atletas sejam mais eficientes tecnicamente e, se isso acontecer, é normal que durem mais anos porque não estão a efetuar erros propícios a lesão”, referiu.

São cada vez mais as ferramentas ao dispor dos atletas dentro dos clubes, mas há também cada vez mais desportistas a procurarem ajuda externa. Frederico Raposo, professor na Universidade Europeia e especialista em fisiologia do exercício, é mis uma solução e uma ajuda no prolongamento das carreiras.

“Os ‘personal trainers’ vieram colmatar um espaço em que os clubes não conseguem dar respostas. Fazemos uma análise muito individualizada, tentando tornar o atleta mais eficiente nas suas características e na forma de se movimentar”, reconheceu.

Apesar das crescentes soluções, a longevidade continua a depender, e muito, das características individuais dos atletas, assim como da sua qualidade e força de vontade.

Lusa

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