As organizações sociais da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder em Moçambique, defenderam hoje a coesão do partido e o combate à indisciplina na organização, assinalando que o foco devem ser os partidos políticos da oposição.
“Ninguém está acima dos estatutos do partido, a disciplina partidária deve prevalecer sobre quaisquer interesses individuais”, declarou o secretário-geral da Associação dos Combatentes de Libertação de Moçambique (ACLIN), Fernando Faustino, falando na cerimónia de abertura da III Sessão Ordinária do Comité Central da Frelimo, que se iniciou hoje na cidade da Matola, província de Maputo.
O apelo de Fernando Faustino acontece num contexto em que a presidência de Filipe Nyusi na Frelimo tem sido posta em causa por Samora Machel Júnior, filho do falecido primeiro Presidente moçambicano Samora Machel e segundo presidente do partido no poder na história da organização.
O líder da ACLIN reiterou o apoio da organização à recandidatura de Filipe Nyusi à Presidência da República nas eleições gerais de 15 de outubro.
“O camarada Filipe Jacinto Nyusi é o nosso candidato inquestionável às eleições presidenciais”, declarou Fernando Faustino.
Por seu turno, a secretária-geral da Organização da Mulher Moçambicana (OMM), Mariazinha Niquice, defendeu a unidade e a coesão dos membros do partido no poder como essencial para a vitória nas eleições gerais de 15 de outubro.
“Viva a coesão, viva a unidade e viva a disciplina”, gritou várias vezes Mariazinha Niquice.
A Organização da Juventude Moçambicana (OJM), a “Jota” da Frelimo, criticou a indisciplina e a agitação no partido, defendendo a união em torno da candidatura de Filipe Nyusi a mais um mandato na Ponta Vermelha, a residência oficial do chefe de Estado moçambicano.
“Nós, os jovens da Frelimo, já temos o nosso candidato, o candidato do congresso, o órgão máximo da Frelimo, o camarada Filipe Nyusi”, frisou o secretário-geral da OJM, Mety Gondola.
O Comité Central vai debater, até domingo, os relatórios dos órgãos diretivos do partido, a situação política e económica do país, bem como o grau de preparação das eleições gerais de 15 de outubro.
O filho do primeiro Presidente moçambicano acusou Filipe Nyusi de violar os estatutos da Frelimo, exigindo que seja aberto um processo disciplinar ao presidente do partido.
O diferendo entre Filipe Nyusi e Samora Machel Júnior agudizou-se com a decisão da direção da Frelimo de instaurar um processo disciplinar ao filho do falecido Presidente moçambicano Samora Machel, depois de o político ter decidido concorrer à presidência do município de Maputo, contrariando a decisão do partido de candidatar Eneas Comiche, que venceu a eleição.
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