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Organização pede ao PR proteção de jornalistas em Moçambique

O Misa Moçambique, organização de defesa da liberdade de imprensa, defendeu hoje que o país precisa de acelerar mecanismos para a proteção de jornalistas, alertando para o aumento de casos de perseguição e atentados contra à imprensa.

“O MISA Moçambique insta o Presidente moçambicano [Filipe Nyusi] a garantir que sejam postas em práticas todas as medidas de proteção dos jornalistas”, refere um comunicado da instituição distribuído à imprensa, por ocasião do Dia Internacional para Acabar com a Impunidade por Crimes Contra Jornalistas, que se assinalou na sexta-feira.

Para a organização, o ambiente para o exercício das liberdades de imprensa e de expressão está cada vez mais hostil em Moçambique, com o aumento de casos de perseguição, raptos e ameaças, o que exige medidas urgentes.

“Os criminosos que atentam contra as liberdades de imprensa são ligados ao poder político e económico, que se mantêm anónimos e, se conhecidos, gozam da maior proteção e permanecem impunes”, refere a organização.

O Misa considera lamentável que Moçambique ainda não tenha ratificado acordos internacionais relativos à proteção à liberdade de imprensa.

“O MISA lamenta o facto de Moçambique não ter copatrocinado as recentes resoluções das Nações Unidas sobre a segurança dos jornalistas na Assembleia Geral das Nações Unidas (resolução AG 72/175, dezembro de 2017) ou do Conselho dos Direitos Humanos das NU (Resolução HRC 33/2, setembro de 2016)”, conclui o documento.

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