Cultura

Organização admite que Altice Arena salvou o VOA, que está garantido em 2020

A organização do VOA – Heavy Metal Festival confessou hoje que foi graças à disponibilidade do Altice Arena que a 10.ª edição não foi cancelada, após a mudança repentina na véspera, devido a uma falha de segurança.

Em entrevista à agência Lusa, o responsável pela organização, Carlos Marreiros, explicou como tudo se processou num espaço de 24 horas, garantindo, por outro lado, que o VOA está confirmado para o próximo ano.

O Altice Arena foi mesmo o único espaço disponível para acolher a primeira edição do evento na capital, após os problemas verificados no palco montado no Estádio do Restelo, também em Lisboa.

“Chegou a estar em cima da mesa cancelarmos o festival, porque a estrutura do teto do palco que sustém todo o equipamento de som e luz teve uma falha de estrutura. A Altice foi incansável em tentar arranjar uma solução e adiar eventos para receber o festival”, contou o responsável da Prime Artists.

Perante o imprevisto, a alteração acabou por ser efetuada num tempo recorde durante a noite e em condições complicadas, segundo foi explicado à Lusa no segundo e último dia do evento.

“O tempo que tivemos para preparar toda esta logística, desmontar um festival, transportar e montar numa outra sala em 24 horas foi um trabalho sub-humano de todas as equipas que estão connosco desde o primeiro momento”, sublinhou.

Carlos Marreiros alertou ainda para “um maior controlo” junto das empresas que montam os palcos, para evitar “desgraças” no futuro.

As reclamações por parte dos festivaleiros não foram fáceis de “lidar”, porém, a organização enalteceu a presença de um número (20.000) de pessoas que “não estavam à espera”.

O VOA está garantido em 2020, ainda que não esteja definida a data e o local.

“Seguramente teremos VOA. Temos várias [opções], mas brevemente contamos anunciar datas e ‘headliner'”, assegurou.

Relativamente aos nomes do cartaz e à estreia na capital, Carlos Marreiros justificou as escolhas, salientado que foi muito fácil conseguir nomes.

“A mudança para a capital está relacionada com a dimensão dos artistas. Slipknot não vinham a Portugal há 10 anos, Slayer é a despedida. Não podiam deixar de passar por Portugal, como é óbvio. Foi mais fácil do que estava à espera, foi facílimo montar o cartaz”, concluiu.

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