A Ordem dos Médicos Dentistas defende cheques dentista a partir dos dois anos de idade e a criação de um cheque para casos urgentes, bem como a integração da medicina dentária na medicina do trabalho.
Numa carta aberta aos partidos políticos, a Ordem pede que sejam colocados nos programas medidas que promovam a saúde oral.
No documento, a que a agência Lusa teve acesso, é defendido o alargamento do cheque dentista a partir dos dois anos de idade e também para os desdentados totais.
A Ordem propõe também a criação de um cheque dentista “urgência”, de forma a responder a situações de dor e de trauma dentário.
Os médicos dentistas pedem ainda benefícios fiscais no acesso a cuidados de saúde oral e a próteses dentárias, bem como mecanismos de comparticipação para consultas ou tratamentos.
“Para assegurar a cobertura de todos os trabalhadores”, é ainda recomendado que a medicina dentária seja integrada na medicina do trabalho.
Sobre a saúde oral no Serviço Nacional de Saúde, a Ordem recorda que é necessário criar a carreira específica de médico dentista, que já foi aprovada pelo Ministério da Saúde, mas aguarda ainda aval final das Finanças.
Na carta aberta, os médicos dentistas recordam que o os últimos dados do barómetro da saúde oral mostram que 30 por cento da população nunca vão ao dentista ou só vão em caso de urgência, além de que 70 por cento dos portugueses têm falta de dentes e 55 por cento deles nada têm a substituir os dentes que caíram.
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