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Ordem dos Médicos teme que redução do subsídio de doença prejudique tratamentos

jose_msilva_bastonario_omJosé Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, receia que o tratamento de doentes possa “ficar em risco” com a redução do subsídio de doença, proposta pelo Governo. O Ministério da Saúde quer combater baixas fraudulentas, mas o bastonário aponta o dedo a altas inadequadas.

As medidas para a Saúde que o Governo pretende aplicar, que passam pela redução do subsídio de doença, suscitaram repúdio na Ordem dos Médicos, que teme que os tratamentos aos doentes possa “ficar em risco”. 

José Manuel Silva critica a proposta governativa, apresentada em concertação social, que prevê um corte no subsídio de doença de 65 para 55 por cento, nas situações de incapacidade temporária inferiores a 30 dias. Essa redução fica-se pelos 60 por cento se a incapacidade implicar baixas entre 30 e 90 dias.

Com esta medida, o Ministério da Saúde quer combater as baixas fraudulentas, mas o bastonário da Ordem dos Médicos receia pelo “tratamento correto” dos doentes. Em declarações à Rádio Renascença, José Manuel Silva aponta que, a serem aplicados, os cortes não incidam na população com “vencimentos inferiores a mil euros”.

O bastonário da Ordem dos Médicos considera que o Governo está a “estigmatizar a atribuição de baixas” por parte dos clínicos. Além de criticar a proposta para as baixas, José Manuel Silva salienta a atribuição de “altas inadequadas”, para doentes que “muitas vezes, não são examinados”.

 

 

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