Nas Notícias

Ordem dos Farmacêuticos divulga ação do Chega e emite comunicado

Na sua habitual newsletter, Diário OF, distribuída pelos cerca de 15 mil membros, a Ordem dos Farmacêuticos divulgou a Convenção Nacional do Chega, partido de André Ventura, que naquele evento vai eleger os órgãos sociais. o caso gerou polémica e um comunicado.

A Ordem dos Farmacêuticos fez a divulgação da convenção do Chega, na sua newsletter, o que suscitou críticas, bem como um comunicado daquele organismo, a esclarecer que, num princípio de “transparência”, divulga “todas as iniciativas desenvolvidas no âmbito da sua atividade e esfera de atuação”, bem como aqueles em que a Ordem se faz representar.

Entre estes eventos, “estão os encontros com partidos políticos, parceiros sociais, instituições e entidades de natureza diversa”.

“Não se trata de uma divulgação do evento ou reunião, pois não consta na lista de ‘Eventos’ da mesma publicação eletrónica ou do próprio website da OF, mas de uma informação transparente sobre a agenda e atividades onde a OF, através dos seus órgãos sociais, está efetivamente representada”, pode ler-se.

“A Ordem dos Farmacêuticos nunca fará escolhas partidárias, nunca privilegiará as relações com qualquer partido político, nem fará qualquer tipo de discriminação no tratamento entre aqueles que os portugueses democraticamente escolheram para os representar no Parlamento”.

A Ordem lembra ainda que tem estado representada “em diversos congressos e convenções dos partidos políticos com assento parlamentar”, sempre a convite das respetivas organizações.

“Sem distinção. Do PS, PCP, CDS-PP, PAN ao Chega. Se não se faz representar em qualquer outro, é porque não foi convidada ou por não ser prática habitual o convite às Ordens profissionais”, refere a nota.

Nesse comunicado, rebatendo quaisquer polémicas, a Ordem lembra ainda que reúne “assiduamente com titulares de órgãos de soberania, dirigentes de instituições públicas, privadas e do setor social”.  

“A Ordem dos Farmacêuticos está bem ciente das suas atribuições estatutárias e, no quadro legal das associações públicas profissionais, não se inibe de se envolver em matérias relacionadas com a defesa do interesse público e dos legítimos interesses dos farmacêuticos”, conclui.

Em destaque

Subir