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Ordem dos Enfermeiros pede reforço de equipamento de proteção e mais testes

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros voltou hoje a pedir mais equipamento de proteção individual contra a covid-19 e que sejam feitos testes de despistagem aos enfermeiros sem sintomas, mas que estiveram em contacto com doentes.

Em declarações aos jornalistas após uma audiência com o Presidente da República, Ana Rita Cavaco insistiu no “reforço de proteção individual” para enfermeiros, sublinhando que é preciso que esse material (máscaras, luvas, fatos…) “chegue para qualquer hora”.

De acordo com a bastonária, as máscaras cirúrgicas, em particular, devem igualmente ser distribuídas aos utentes dos hospitais, com ou sem diagnóstico de covid-19.

Uma sugestão que disse ter apresentado à Direção-Geral da Saúde (DGS), que está a preparar uma norma sobre a utilização de equipamento de proteção individual.

Ana Rita Cavaco apontou como outro “foco de preocupação” transmitido ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a necessidade de testar também os enfermeiros que, mesmo não revelando sintomas da doença, estiveram a cuidar de doentes e podem “contaminar outras pessoas”.

“É fundamental fazer testes aos enfermeiros com sintomas, mas não estão a ser testados os enfermeiros assintomáticos”, frisou.

A Ordem dos Enfermeiros, juntamente com a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Farmacêuticos, escreveu uma carta aberta ao primeiro-ministro, António Costa, queixando-se da escassez de máscaras, luvas, fatos de proteção e desinfetantes alcoólicos.

Na carta, divulgada na quinta-feira, os bastonários das três ordens profissionais alertam para a falta de profissionais de saúde nos centros de saúde e hospitais quando Portugal atingir o pico da pandemia, esperado para maio, de acordo com a mais recente estimativa da DGS.

As ordens dos enfermeiros, médicos e farmacêuticos pedem que se testem mais pessoas à covid-19, uma vez que a doença é assintomática.

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