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Operação Páscoa da GNR: Mais mortos e feridos graves em menos acidentes

Operação Páscoa 2011 regista 10 mortos nas estradas portuguesas, o dobro do que se verificou há um ano, e 34 feridos graves (mais oito do que em 2010). O Comando Operacional da GNR assinala, no entanto, uma diminuição do número de acidentes – menos 133. Atropelamento a procissão, que provocou três mortos, acentua os dados negros.

A Páscoa não foi feliz para muitas famílias portuguesas, muito por culpa da mortalidade nas estradas, quantificada através da Operação Páscoa, levada a cabo pela GNR, entre os dias 21 e 25 de abril.

No total, foram 10 mortos nas estradas, o que representa o dobro do verificado em 2010, ainda que o número de acidentes tenha diminuído. Não obstante a reedição do ‘mau comportamento’ dos condutores, neste período, com excessos (de velocidade, de álcool e de fadiga), a verdade é que um único incidente esteve na origem de quase um terço da mortalidade: o atropelamento a uma procissão, em Amarante.

Só esta ocorrência provocou três mortos e dezenas de feridos, o que ajudou a elevar os números trágicos divulgado pelo Comando Operacional da GNR. Aos 10 mortos de 2011, somam-se 34 feridos graves, um aumento de oito, comparativamente com o ano passado.

As estradas portuguesas foram palco, durante os cinco dias da Operação Páscoa, de 1027 acidentes (menos 33 do que há um ano). Um aparente contrassenso que não impede um balanço negativo nesta intervenção. A sinistralidade grave continua por controlar, apesar da intensificação de patrulhamento rodoviário por parte das autoridades.

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