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Operação na Síria visou “mensagem clara” contra ações proibidas, garante Azeredo Lopes

O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, assinalou hoje que os ataques com mísseis a alvos na Síria promovidos pelos EUA, França e Reino Unido foram uma resposta a “comportamentos que o direito internacional humanitário absolutamente proíbe”.

A “ação militar ocorre num contexto preciso e na circunstância de terem sido usadas armas químicas num conflito onde parece haver um consenso total quanto ao não ser aceitável que em qualquer conflito se recorra a tipos de armamento que são proibidos”, afirmou Azeredo Lopes.

Em declarações à Lusa, à margem de uma cerimónia no Museu do Ar, na base aérea de Sintra, o ministro da Defesa afirmou que o uso de armas químicas “é uma violação muito grave do direito internacional” e uma situação que “não é aceitável”.

Os ataques aéreos com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria foram realizados em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghouta Oriental, por parte do governo de Bashar al-Assad.

Azeredo Lopes sublinhou que a “ação militar” não causou baixas na população civil nem baixas militares e que “foi suficientemente forte para funcionar como dissuasão clara” e “para transmitir uma mensagem clara aos autores daquelas ações proibidas de que tais comportamentos não são aceitáveis”.

O ministro português da Defesa assinalou ainda que as “ações militares não traduziram a continuação de uma intervenção militar”.

Questionado sobre a possibilidade de uma solução política e diplomática para o conflito, Azeredo Lopes considerou que essa “é sempre a mais desejável”.

Contudo, “estas ações militares não têm como intenção induzir uma solução política, são ações militares que respondem a um comportamento que o direito internacional humanitário absolutamente proíbe”, assinalou.

O ataque da madrugada de sábado foi uma reação ao alegado ataque com armas químicas contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, ocorrido no dia 07 de abril e que terá provocado 40 mortos e afetado 500 pessoas.

Lusa

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Lusa

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