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Operação Marquês: Sócrates sob investigação durante o verão

O inquérito-crime da Operação Marquês vai continuar a decorrer durante o verão, antecipa o Expresso. A investigação aos eventuais crimes de corrupção cometidos por José Sócrates tem estado suspensa enquanto não chegam as respostas a algumas cartas rogatórias.

A 27 de abril, data da última decisão conhecida sobre a Operação Marquês, a procuradora-geral da República concedeu um prazo de 90 dias aos procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) para fecharem o despacho de acusação.

Só que esse prazo começa a contar quando as autoridades receberem a última resposta às cartas rogatórias que ainda não tiveram sequência, acrescenta o semanário.

O DCIAP continua a aguardar por informações sobre movimentos bancários dos arguidos noutros países, nomeadamente a Suíça, cujo Ministério Público se encontra ainda a responder às últimas cartas rogatórias remetidas pelas autoridades portuguesas.

Feitas as contas, o inquérito-crime que visa José Sócrates – e outros arguidos, mas nenhum com o mediatismo do ex-primeiro-ministro – vai prolongar-se durante todo o verão, o que irá impedir alguns procuradores de usufruírem de férias.

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