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Opart lamenta rutura das negociações com sindicatos do São Carlos e da CNB

O Organismo de Produção Artística (Opart) lamentou hoje “a rutura do processo negocial” com os sindicatos dos trabalhadores do Teatro Nacional de São Carlos e da Companhia Nacional de Bailado, que iniciam hoje uma série de greves.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o conselho de administração do Opart, que gere aquelas duas estruturas, explica que as negociações foram suspensas, depois de saberem que os trabalhadores decidiram, na quinta-feira, manter as greves.

“O Opart lamenta profundamente a rutura do processo negocial, numa altura em que havia disponibilidade das áreas governativas da Cultura e das Finanças para resolver problemas que se arrastavam há vários anos, com danos para os trabalhadores”, refere o conselho de administração.

Reunidos na quinta-feira em plenário, trabalhadores do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) e da Companhia Nacional de Bailado (CNB) decidiram iniciar hoje uma série de greves, que irão manter até haver garantias da parte do Ministério das Finanças, em relação às suas reivindicações.

Os trabalhadores marcaram greves às apresentações da ópera “La Bohème”, hoje, no sábado, na terça-feira e a 14 de junho no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, às apresentações do bailado “Dom Quixote”, entre 11 e 13 de julho no Teatro Rivoli, no Porto, e aos espectáculos do Festival ao Largo, que decorre habitualmente em julho, na capital.

A estreia hoje de “La Bohème” está marcada para as 20:00. Contactada pela Lusa, fonte do Opart explicou que chegada a hora do espetáculo, “se se verificar que não há condições, não haverá apresentação”.

Segundo a administração do Opart, “o único ponto do caderno reivindicativo em que não foi possível alcançar um compromisso por escrito incide sobre a harmonização salarial entre os técnicos do TNSC e os da CNB, com efeitos retroativos a setembro de 2017”.

O organismo recordou que foi “possível consensualizar a apresentação das tabelas salariais ainda durante o mês de junho, havendo ainda um compromisso de, até 15 de setembro, se proceder à análise de outras questões remuneratórias pendentes” e foi “reconhecida a necessidade de encontrar uma sala de ensaios permanente para a orquestra, comprometendo-se o OPART contratualizar a cedência de um novo espaço até final de julho”.

À agência Lusa, Irina Oliveira, do Sindicato dos Trabalhadores do Espetáculo, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE), afirmou que, “apesar de os trabalhadores estarem cientes de que houve uma aproximação às exigências por parte do conselho de administração, tem de haver um compromisso por parte do Ministério das Finanças”.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ArtesOPART

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