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OPAQ avalia alegações de utilização de armas químicas

Peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas avaliam a credibilidade de alegações das autoridades curdas que acusam a Turquia de utilizar armas não convencionais, nomeadamente químicas, no norte da Síria, indicou hoje a OPAQ.

“Os especialistas da OPAQ participam no processo de avaliação da credibilidade das alegações relativas à situação no norte da Síria”, declara num correio eletrónico enviado à agência France Presse.

Precisa, no entanto, que até agora não foi aberto qualquer inquérito, adiantando que “continua a vigiar a situação”.

As autoridades autónomas da minoria curdo-síria acusaram a Turquia de utilizar armas não convencionais – como o napalm ou o fósforo branco – na sua ofensiva lançada a 9 de outubro contra uma milícia curda no norte da Síria, alegação desmentida por Ancara.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que dispõe de uma vasta rede de fontes no terreno, não conseguiu confirmar a utilização daquelas armas.

Mas a ONG “registou vítimas de queimaduras que chegaram ao hospital de Tal Tamr”, localidade próxima da cidade fronteiriça de Ras al-Ayn.

“Os especialistas da OPAQ continuam a recolher informações (…) sobre qualquer presumível utilização de produtos químicos como armas”, declarou a organização.

Ao longo do conflito que devasta a Síria desde 2011, o termo napalm tem sido utilizado para descrever bombas incendiárias fabricadas com base em substâncias semelhantes.

O fósforo branco pode ser utilizado para criar uma cortina de fumo, mas pode também servir para fabricar armas incendiárias, cuja utilização é proibida pela lei internacional.

Responsáveis curdos divulgaram nas redes sociais um vídeo com crianças com queimaduras que, segundo um médico da província de Hassaké, podem corroborar a utilização de tais armas. Também apelaram às organizações internacionais para enviarem gente para analisar os ferimentos.

O ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, negou na quinta-feira aos jornalistas o recurso a “armas químicas”.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: Armas químicas

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