A Síria vive atualmente a pior situação humanitária desde 2011, quando se iniciou a guerra no país, alertaram hoje as Nações Unidas.
A organização alertou para a “deslocação em massa” de populações, com mais de 700.000 pessoas forçadas a abandonar as suas regiões de origem em 2017, devido às violências que se instalaram em diversas frentes.
O coordenador humanitário para a Síria das Nações Unidas, Panos Moumtzis, destacou a gravidade da situação em zonas como Ghouta oriental, Ildeb, Afrine ou Al Raqa, e o sofrimento de centenas de milhares de civis.
Na província de Idleb, para onde foi enviada grande parte da população das zonas rebeldes recuperadas pelas forças governamentais, escasseiam os locais para acolher mais pessoas, advertiu.
A ONU está confrontada em 2018 com escassez de fundos para atender as necessidades da população, segundo referiu Moumtzis em conferência de imprensa.
De momento, a organização apenas recebeu 14,6 por cento dos cerca de 3,5 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) que solicitou para ações humanitárias na Síria em 2018.
Segundo Moumtzis, trata-se do nível mais baixo neste período do ano desde o início do conflito sírio.
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