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OMS encerra Assembleia Geral pedindo mais transparência no preço dos medicamentos

Os Estados-membros da Organização Mundial de Saúde (OMS) adotaram hoje uma resolução pedindo mais transparência no mercado dos medicamentos, embora o texto fosse suavizado após longas negociações.

O projeto de resolução, apresentado por Itália e com o apoio de duas dezenas de países, um deles Portugal, foi negociado durante muitas horas pelos Estados, reunidos na 72.ª Assembleia mundial da OMS; que terminou hoje em Genebra, na Suíça.

Os Estados-membros querem maior transparência no preço dos medicamentos e no apoio à produção destes medicamentos em países em desenvolvimento.

No documento, sobre o qual a indústria farmacêutica disse não aprovar algumas das propostas, os Estados expressam grande preocupação “pelos altos preços de alguns produtos sanitários” e pelo “acesso desigual” dos países aos medicamentos.

A resolução pede que sejam tomadas medidas para que a informação sobre os reais preços dos medicamentos seja divulgada, bem como informação sobre vendas, unidades vendidas, custos de mercado, subsídios e incentivos.

A adoção da resolução foi o culminar de nove dias de reuniões da Assembleia Mundial da Saúde, que encerrou oficialmente com um discurso do diretor-geral da OMS.

Na segunda-feira, a OMS anunciou que passou a incluir na lista de doenças o “burnout (ou stress profissional)”, estado de esgotamento físico e mental causado pelo exercício de uma atividade profissional.

A entrada do “burnout” na nova classificação internacional de doenças da OMS, que vigorará a partir de 01 de janeiro de 2022, baseia-se nas conclusões de peritos de saúde de todo o mundo, disse a OMS.

Hoje, a organização das Nações Unidas esclareceu que considera o “burnout” como um “fenómeno ligado ao trabalho”, mas não uma doença.

Um dia depois do anúncio um porta-voz da OMS veio precisar que o “burnout” já estava na anterior classificação, no capítulo “fatores que influenciam o estado de saúde”.

“A inclusão neste capítulo significa precisamente que o “burnout” não é conceptualizado como uma condição clínica, mas mais como um fenómeno ligado ao trabalho”, esclareceu a OMS.

Lusa

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Lusa
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