O diretor do programa de combate à malária da Organização Mundial de Saúde (OMS), Pedro Alonso, classificou hoje como exemplar a ação de Cabo Verde no combate a um surto verificado em 2017.
“Cabo Verde teve um surto epidémico muito grande no ano passado e o pais, com apoio da OMS, respondeu de forma vigorosa, de tal forma que conseguiu eliminar a malária”, referiu.
Pedro Alonso falava hoje, em Maputo, na apresentação do relatório anual da OMS sobre a doença.
Questionado pelos jornalistas sobre a situação nos países lusófonos, Pedro Alonso destacou Cabo Verde.
No arquipélago, houve um aumento de sete casos de malária registados em 2015 para 48 em 2016 e quase nove vezes mais em 2017, com um total de 423 – dos quais resultou uma vítima mortal.
Depois da resposta ao surto, “já há quase um ano que não há transmissão de malária em Cabo Verde”, sublinhou.
“É um grande exemplo de que, quando um país reage de forma vigorosa, pode inclusivamente chegar a ter potencialmente eliminado a malária”, concluiu.
Timor-Leste, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe são os três territórios lusófonos onde há iniciativas em curso para erradicação da malária.
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