O comissário europeu Olli Rehn não se referiu a Portugal, mas salientou a possibilidade de flexibilização dos programas de ajustamento, contrariando a versão de Draghi: “se o crescimento se deteriorar de forma inesperada, um país poderá receber mais tempo para corrigir o défice”.
Mesmo sem citar o nome de Portugal ou de outros países sob programas de ajustamento, o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, admitiu que esses programas possam ser flexibilizados, contrariando a versão ontem defendida por Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE).
“Se o crescimento se deteriorar de forma inesperada, um país poderá receber mais tempo para corrigir o seu défice excessivo, desde que cumpra o esforço fiscal acordado e efetue as reformas estruturais necessárias para reforçar o crescimento e sustentabilidade a médio prazo”, defendeu Olli Rehn, sem nunca citar os nomes de Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha e Itália.