A concentração de gases venenosos tornou Okunoshima inabitável. Apenas as poucas famílias de pescadores anteriores à construção da central de gás continuaram a habitar a ilha, que foi ‘apagada’ dos mapas e registos náuticos japoneses: uma tarefa fácil por se encontrar no meio do mar do Japão.
Em 1988, o Governo japonês transformou a central num Museu de Gás de Okunoshima, “a fim de alertar as pessoas quanto possível para as verdades terríveis sobre gás venenoso”, como consta nos folhetos promocionais. Foram ainda construídos vários equipamentos turísticos, como um hotel, um parque de campismo e um campo de golfe. Isto apesar do ar se manter muito poluído: em 2005, uma análise demonstrava que a concentração de arsénico era 49 vezes superior ao normal.
A ilha é atualmente visitada por milhares de pessoas, mas o objetivo dos turistas não é conhecer as ruínas do que foi uma fábrica de armas químicas: o interesse é ver e alimentar os coelhos selvagens, que foram abandonados aquando do ‘desaparecimento’ da ilha e se multiplicaram, passe a expressão, como coelhos.
A nível do comércio, os principais produtos vendidos na ilha são cenouras e couves. Nem um quilo, contudo, sai da ilha: os turistas gastam milhares de ienes para alimentar os coelhos.
Página: 1 2
Joana Bento Rodrigues - Ortopedista /Membro da Direção da SPOT A modalidade de Pilates foi…
A propósito do Dia do Trabalhador conheça os maiores erros de ética empresarial Quando os…
A Guerra do Vietname terminou a 30 de abril de 1975. Hoje, recorda-se o mais…
Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC)…
Milhão: onde saiu hoje? Saiba tudo sobre o último código do Milhão de sexta-feira e…
Alfred Hitchcock nasceu em Londres, a 13 de agosto de 1899. Foi um mestre do…