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OEDT: A cada semana que passa é descoberta uma droga nova na Europa

cannabisDados do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência provam que a descoberta de drogas novas decorre a um ritmo elevado. Em 2012, já foram descobertas 57 novas substâncias na Europa. No ano passado, de acordo com o OEDT, tinham sido descobertas 49 novas drogas.

Uma semana, uma nova droga. A realidade assustadora surge em jeito de alerta por parte do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, que indica um agravamento da realidade em 2012, com 57 novas drogas descobertas na Europa, mais do que as 49 que o relatório anual apontava, há um ano. Em 2010, tinham sido 41, o que comprova um aumento notório, a cada ano que passa.

E esta tem sido a realidade que o Observatório assinala, ano após ano, desde 2005. Há um aumento das drogas ilícitas, uma comercialização simplificada, através da Internet, e também uma melhoria do processo que leva à sua notificação. A maioria das novas drogas são canabinoides sintéticos, ou catinonas sintéticas. É droga sintetizada fora da Europa, proveniente, sobretudo, da China e da Índia.

De acordo com um relatório do OEDT, citado pelo Público, “as autoridades europeias responsáveis pela aplicação da lei têm descoberto instalações associadas à importação, mistura e embalagem”. Há sinais que indicam “crime organizado”, quer “na embalagem como na comercialização das substâncias em causa”.

A venda processa de forma muito simplificada, sendo que algumas drogas são comercializadas como sendo alimentos para plantas ou substâncias para uso em investigação. Existem 693 lojas online identificadas pela OEDT, de acordo com dados que remontam a janeiro de 2011.

Diversos países da Europa debatem-se para combater esta realidade e o avanço das novas drogas, mas com grandes dificuldades, como atesta o aumento da deteção deste tipo de substâncias.

No relatório anual tornado público em Lisboa, o OEDT assinala o “período importante e difícil para a Europa”, o que não ajuda ao combate a este problema. “Muitos países enfrentam problemas financeiros e económicos”, sustentam Wolfgang Götz e João Goulão, responsáveis do OEDT.

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