Economia

Ocupação na hotelaria desceu para 45 por cento e preço subiu cinco pontos em janeiro

A taxa de ocupação na hotelaria ficou em 45 por cento em janeiro, menos 0,8 pontos percentuais do que no mesmo mês de 2018, mas o preço médio por quarto subiu 5 por cento para 73 euros, segundo dados da associação do setor.

De acordo com o AHP Tourism Monitors, ferramenta de recolha de dados trabalhados mensalmente pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), hoje divulgado, Madeira (64 por cento), Lisboa (58 por cento) e Grande Porto (47 por cento) foram os destinos com maiores taxas de ocupação em janeiro.

O Minho foi o destino turístico com a maior subida na ocupação quarto, com mais 7,9 pontos percentuais (p.p.), e no preço médio por quarto disponível (RevPar), que aumentou 42 por cento.

“O preço médio por quarto ocupado fixou-se nos 73 euros, com um crescimento de 5 por cento face ao período homólogo”, refere o comunicado divulgado pela AHP, acrescentando que os maiores acréscimos foram registados no Estoril (17 por cento), Alentejo e Minho (15 por cento).

Já o RevPAR fixou-se nos 33 euros, com um crescimento de 3 por cento face ao mesmo mês do ano anterior, e neste indicador a AHP destaca, além do Minho, o Estoril, com mais 35 por cento, e Leiria/Fátima/Templários, com mais 14 por cento.

A presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, citada no comunicado, refere que “janeiro de 2019 registou um crescimento ligeiro, depois do arrefecimento de dezembro”.

No entanto, acrescenta, “é notório o abrandamento perante o mês homólogo de 2018”.

Os dados para Lisboa indicam uma taxa de ocupação quarto de 58 por cento, revelando uma quebra de 2 p.p. face a janeiro de 2018, e para o Grande Porto apontam para uma ocupação de 47 por cento, menos 0,3 p.p.

Na Madeira, em janeiro, a taxa de ocupação quarto foi de 64 por cento, menos 3,9 p.p. na comparação com igual mês do ano anterior, enquanto o preço médio por quarto ocupado foi de 67 euros.

Em janeiro, a ocupação quarto no Algarve foi de 32 por cento, menos 0,4 p.p. do que no início de 2018.

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