Ocupação hoteleira no Algarve cai em abril

A taxa de ocupação hoteleira no Algarve desceu 9,7 por cento em abril, face a 2017, quebra associada ao facto de a Páscoa ter coincidido com o dia 01, o que influenciou negativamente, indicou hoje a AHETA.

“A Páscoa justifica a grande quebra de turistas nacionais e espanhóis neste mês”, lê-se no comunicado divulgado hoje pela Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), que associa também a descida do mercado britânico com o ‘Brexit’, a saída do Reino Unido da União Europeia.

Segundo os dados da AHETA, a taxa de ocupação global média por quarto, em abril, foi de 58,3 por cento, sendo que as maiores descidas foram registadas nos mercados espanhol (menos 43,1 por cento), britânico (menos 20,5 por cento), holandês (menos 14,6 por cento), alemão (menos 11,9 por cento), e português (menos 10,3 por cento).

“As descidas verificadas nos restantes mercados emissores resultam, em boa medida, da recuperação dos principais destinos concorrentes”, como a Turquia, o Egito, a Tunísia, a Grécia e a Croácia, acrescenta a associação.

Por zonas geográficas, a associação destaca as quebras verificadas em Portimão, Praia da Rocha e Alvor (menos 27,1 por cento), em Lagos e Sagres (menos 16,9 por cento) e em Monte Gordo e Vila Real de Santo António, apesar de todas as áreas terem registado descidas.

Segundo a AHETA, o volume de vendas também baixou 16,3 por cento durante o mês de abril face ao período homólogo.

Em termos acumulados, desde o início do ano, a taxa de ocupação quarto regista uma descida de 2,2 por cento, enquanto o volume de negócios aumentou 2,4 por cento.