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Ocorrências e prejuízos do roubo de cobre disparam em 2011, segundo dados da GNR

cobreNúmero de ocorrências de roubo de cobre dispara. Em oito meses de 2011, verificaram-se mais 2205 furtos do que em todo o ano de 2010, segundo dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), divulgados pela agência Lusa. Mas não é apenas o número de roubos que preocupa as autoridades: os prejuízos mais do que duplicaram (8,2 milhões em todo o ano passado, contra 19,3 milhões de euros até agosto de 2011).

Não se trata de um aumento de ocorrências de roubo de cobre, mas de um fenómeno que, aparentemente, vai intensificar-se, dada a facilidade do crime e os elevados lucros que o mesmo permite.

De janeiro a agosto de 2011, foram contabilizadas pela GNR 5931 ocorrências de furtos de cobre, que provocaram uma despesa de 19,3 milhões de euros, em diversas entidades, desde a EDP à PT, entre outras. Em média, cada roubo verificado em 2011 permitiu um lucro aos meliantes que ronda os 3250 euros.

Assinale-se que em todo o ano de 2010 a GNR contou apenas 3726 roubos desta matéria-prima. A valorização do cobre associada às dificuldades económicas justificam este crescimento de ocorrências.

Ao ritmo de roubos verificados até agosto, pode concluir-se que até dezembro aquela força de segurança terá cerca de 8890 ocorrências, o que contrasta ainda mais com as 2205 contabilizadas no ano de 2010, representando um crescimento de 400 por cento.

Analisando os dados da GNR no que diz respeito aos prejuízos causados pelo furto do cobre, pode concluir-se que cada roubo de cobre tem agora proporções muito superiores. Esses prejuízos atingem os 19,3 milhões de euros, muito mais do que os 8,2 milhões do ano de 2010. A média mensal de 2010 apontava um prejuízo de 600 mil euros. Em 2011, essa média atinge os 2,4 milhões de euros.

Há poucos dias, em apenas 24 horas, a GNR registou nove ocorrências de roubo de cobre, sendo que voaram mais de 5000 metros de cobre, pertencentes sobretudo à Portugal Telecom.

 

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