O fim das reformas antecipadas e o congelamento do salário mínimo são algumas das recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Num relatório, relativo à reforma do Estado, primeiro-ministro recebeu diversas recomendações, que passam pelo incentivo fiscal às empresas, numa visão política semelhante à da troika.
Pedro Passos Coelho enviou um pedido à OCDE, para elaborar um relatório sobre a reforma do Estado que o Governo pretende empreender. Entre as diversas recomendações, aquela organização aponta no sentido do fim das reformas antecipadas, bem como cortes nos rendimentos dos pensionistas da Caixa Geral de Aposentações.
De acordo com este relatório, o Governo não deve avançar com um aumento do salário mínimo, enquanto a economia não demonstrar sinais pujantes de retoma. Por outro lado, a OCDE aconselha indemnizações menores nos casos de despedimento.
A visão da OCDE é muito semelhante à da troika, na questão da reforma do Estado. E este relatório elenca algumas das medidas que o Governo de Passos Coelho quer avançar, ainda que a oposição teça duras críticas ao primeiro-ministro.
