Portugal apresenta a terceira maior descida da taxa de emprego na OCDE, registando uma queda de 2,4 por cento, numa comparação com 2011. Os números, divulgados nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, reportam ao segundo trimestre de 2012. Só a Grécia e a Espanha apresentam maior destruição de postos de trabalho. A taxa de emprego analisa o número de pessoas em idade ativa que estão empregadas. Portugal tem apenas 62,3 por cento.

A comparação com período homólogo da taxa de emprego em Portugal revela um decréscimo assinalável em Portugal, que se torna no terceiro país com queda mais significativa, de acordo com dados da OCDE. Na Zona Euro, houve menos criação de emprego, ao contrário do que sucedeu na média dos países daquela organização e da União Europeia.

Em Portugal, a taxa de emprego caiu 2,4 por cento, em 2012, sendo que os dados se aproximam da realidade espanhola. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico divulgou hoje os números do emprego, relativos ao segundo trimestre do ano de 2012.

Há um ano, a taxa de emprego em Portugal atingia os 64,7 pontos percentuais, enquanto até ao final do mês de junho de 2012 esse número caiu para os 62,3 por cento. Já numa comparação entre o primeiro trimestre de 2012 e o segundo trimestre do mesmo ano, a OCDE assinala uma descida na taxa de emprego portuguesa de 0,2 por cento. Esta quebra acompanha a média que se verifica na Zona Euro.

A taxa de emprego representa a quantidade de pessoas em idade ativa que se encontram empregadas. Assinala-se a quarta queda consecutiva, nos quatro trimestres do último ano. A tendência de descida mantém-se, o que representa um número preocupante, para a OCDE.

Nesta análise à queda da taxa do emprego, a Grécia lidera a tabela, à frente de Espanha e de Portugal, segundo este relatório divulgado hoje. A Grécia perdeu 4,7 por cento, enquanto Espanha caiu 2,7 pontos.